quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Chuvas provocam interdições e mais destruição

Veja na reportagem do Correio Braziliense:

Chuvas provocam quatro interdições e cinco notificações

Mônica Harada

Publicação: 19/10/2009 22:09

A previsão do tempo desta segunda (19) foi de pancadas de chuvas em áreas isoladas e ventos fortes em algumas áreas que provocaram quatro interdições e cinco notificações, na Colônia agrícola Samambaia em Vicente Pires, segundo informações do Capitão Rogério Dutra, da Defesa Civil do DF.

E o tempo para esta terça-feira (19) deve continuar o mesmo, segundo a meteorologista do Inmet, Odete Marlene Chiesa. A chuva continuará nos próximos dias e deve continuar causando transtornos nessa região do Vicente Pires, que é a mais afetada pelas fortes chuvas.

De acordo com o capitão, os principais problemas é a falta de escoamento que faz a água infiltrar no solo e causar erosões e deslocamento de solo. Outro motivo é a falta de estrutura das construções que não resistem e desabam.
“Se a chuva continuar como sabemos que vai, as famílias devem ficar em alerta durante toda a semana. No menor sinal de problemas em casa, as pessoas devem entrar em contato como Corpo de Bombeiros que acionará a Defesa Civil se necessário”, apontou o capitão Rogério Dutra.

E na reportagem do Bom Dia DF:

Chuva castiga Vicente Pires, Samambaia e Taguatinga
Foi nessa terça-feira (20). Ao todo, 15 acidentes de trânsito foram registrados.
O dia parecia noite, mas eram apenas quatro horas da tarde. Quando a chuva caiu, os motoristas ficaram sem visão. Quinze acidentes foram registrados. O trânsito ficou lento.

No Pistão Sul, o vento forte derrubou um outdoor e o teto de uma faculdade. Os alunos foram dispensados. Ninguém se feriu. Na QNA 52 e na QNF 19, árvores atingiram o muro e o teto de duas escolas públicas.

Além de Taguatinga, a Colônia Agrícola Samambaia também foi castigada. Uma casa foi interditada pela Defesa Civil porque ameaçava desabar. Os moradores acreditam que as obras para construção da Linha Verde, na EPTG, pioraram os efeitos da chuva. Às margens da rodovia, uma grande área foi desmatada.

“Hoje a água corre livremente. São quase 300m entre a EPTG e os condomínios. Então, a água pega velocidade e volume. Até o ano passado tinha muitas árvores e a vegetação ajudava a segurar um pouco essa torrente”, disse o gerente comercial Deovon Dias.

Em Vicente Pires, os problemas são os mesmos do ano passado: ruas destruídas e moradores ilhados. “Quando cai uma chuva dessas a gente não sabe se vai conseguir voltar. Por causa da erosão você não consegue colocar o carro pra dentro de casa”, contou a gerente comercial Lia Toledo.

A diarista Roselita Silva, que mudou para a cidade há 15 dias, está arrependida. “Pelo pouco tempo que estou aqui, já deu pra ver que isso aqui é um horror. Quando chove molha tudo. É um desastre.”

O maior estrago foi na Rua 10 de Vicente Pires. Parte da pista foi interditada pela administração porque a terra cedeu e há risco de desmoronamento do asfalto. “Enquanto não fizerem o esgoto, vai ser só dinheiro perdido”, comentou outro morador.

Em frente à Vila São José, parte da rua virou uma cachoeira. “Não existe rede de águas pluviais. Eles trabalham todo dia, mas não conseguem resolver o problema”, comentou o tapeceiro Róbson Morais.

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