quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nova EPTG

Veja na reportagem do Jornal de Brasília:


Brasília vai ganhar um presente em seu aniversário de 50 anos. No dia 21 de abril de 2010, a população do Distrito Federal conhecerá a nova EPTG, primeira grande obra do Programa Brasília Integrada. O novo sistema de transporte público mudará o modo como as pessoas se locomovem no DF, disse ontem o governador José Roberto Arruda. "Estamos projetando a cidade para daqui a 15 anos." A nova EPTG (Estrada Parque Taguatinga Guará) é a primeira parte da Linha Verde, um dos três principais corredores de transporte que serão implantados pelo GDF, ligando o final da Asa Sul à Ceilândia, passando por Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires e Guará, como antecipou o Jornal de Brasília em edições anteriores. Para adequar a via ao novo sistema, que não prevê cruzamentos em nível, serão construídos cinco novos viadutos ao longo dos 12,5 quilômetros da EPTG. A estrada também será ampliada e passará a ter mais duas pistas ao lado das já existentes, com duas faixas cada, que darão acesso aos bairros. Um corredor exclusivo de ônibus será construído no canteiro central da via, com 17 estações ligadas aos bairros por passarelas. O sistema contará com 400 novos carros
articulados com piso baixo, acesso para deficientes, portas para os dois lados e capacidade para 150 passageiros. Esses ônibus terão passagens integradas ao sistema de micro-ônibus, que deixará os passageiros nas novas pistas, e ao metrô, na Estação Terminal Asa Sul, que fica no Setor Policial Sul. Eles serão operados apenas por uma empresa, que será escolhida por meio de licitação do transporte público da Linha Verde.
Ao lado das vias marginais serão construídas ainda ciclovias ao longo de toda EPTG, com bicicletários em todas as estações de ônibus.
Impacto
Caminho para 140 mil veículos e quase um milhão de pessoas por dia, segundo a Secretaria
de Transportes, a EPTG é a principal via de transporte do DF. A reformulação da estrada
será feita com um empréstimo de R$ 244 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), que também deve financiar grande parte das obras do Brasília Integrada nos próximos
anos. Arruda já avisou que a ampliação vai incomodar os moradores durante os próximos 12 meses, mas o governo planejou a obra para que esse impacto seja reduzido. Primeiro serão construídas as vias marginais. Quando elas estiverem prontas, o transito será desviado para a
construção do corredor de ônibus e repavimentação das pistas já existentes. "Não haverá diferença nos próximos quatro meses", garante o secretário de Transportes, Alberto Fraga.
Para ajudar a desafogar o trânsito durante e após as obras, também será inaugurada na próxima quinta-feira a pista que liga a EPTG ao Setor de Inflamáveis, atrás do SIA.
Mas a implantação da Linha Verde não terminará em 2010.
As obras dos trechos que ligam a EPIA ao Setor Policial Sul e ao Setor de Indústrias Gráficas
e Taguatinga a Ceilândia só devem terminar em 2012. Esse último trecho vai contar ainda com um túnel sob Taguatinga para desafogar o trânsito na Praça do Relógio, segundo Fraga
.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

RA foi criada, mas falta ser demarcada

Leia na reportagem do Correioweb de 25/04:

Após se tornar RA, falta Vicente Pires ser demarcada
Vicente Pires está prestes a se tornar a 30ª Região Administrativa do Distrito Federal. Os deputados distritais aprovaram, nesta quinta-feira (23/04), o projeto de lei 814/2008 que autoriza o Executivo a tornar o bairro independente. Mas, para sair do papel, ainda leva tempo. Existem pelo menos duas pendências: a lei ainda será sancionada pelo governador José Roberto Arruda e é preciso definir a área de abrangência (poligonal). O desejável, segundo fontes do governo, é que as pendências sejam resolvidas em 90 dias. Mas pode ser que a nova RA só passe a existir de fato no fim deste ano.

A delimitação da área tem tudo para gerar polêmica. Atualmente, Vicente Pires é uma gerência administrativa. A área inclui, além da parte urbana, a Colônia Agrícola Samambaia e os núcleos rurais 26 de Setembro e Cana do Reino. Agora, a Administração Regional de Taguatinga, que respondia pela gerência de Vicente Pires, reivindica para si os dois últimos núcleos rurais.

A deputada Eurides Brito (PMDB), líder do governo na Câmara Legislativa, disse que a decisão é política e não deve demorar. “As áreas atuais já estão definidas e ainda temos o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Portanto, o governo terá instrumentos técnicos para decidir o que é melhor para Brasília”, afirmou.

No projeto, o governo argumentou que ao criar a Região Administrativa de Vicente Pires pretende promover a descentralização administrativa e a utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico da cidade. O secretário de Governo, José Humberto Pires, avisou que o GDF não tem pressa para definir a poligonal da área. A decisão, segundo ele, levará em conta as características de cada área para que sejam agrupadas aquelas que têm características afins. “É evidente que toda discussão como essa gera um bairrismo e isso acontece permanentemente. Mas temos que evitar distorções e vamos manter contíguas as áreas afins”, mencionou.

José Humberto citou exemplos como o Areal. Metade da região está em Taguatinga e a outra, em Águas Claras. “Estamos com o Pdot nas mãos e vamos redefinindo a cidade aos poucos. A criação da RA de Vicente Pires vai ajudar a acelerar o processo de regularização”, afirmou o secretário.

Vantagem
A principal vantagem para os moradores de Vicente Pires será a agilidade na solução dos problemas, segundo o administrador de Taguatinga, Gilvando Galdino Fernandes. “Agora, eles terão mais atenção e os esforços concentrados de uma equipe dentro da cidade. O morador de Taguatinga também ganha porque focaremos as nossas ações. Não tínhamos estrutura para atender a todas essas demandas”, ressaltou Galdino.

O governo diz que a criação da RA não implica em criação de novos cargos. Dos 62 previstos, todos já existem na estrutura do Executivo. Desses, 40 estavam vagos e apenas serão preenchidos. Os 22 restantes, já estão ocupados na estrutura da atual gerência de Vicente Pires. Mesmo assim, haverá gastos extras com os 40 novos funcionários. “Não temos como dizer ainda porque não estamos com a estrutura de cargos. Mas é a menor estrutura entre todas as RAs. Menos até mesmo que a RA do Paranoá”, argumentou Eurides Brito.

Até a década de 1970 só existiam no DF 11 regiões administrativas. Nos últimos anos, foram criadas outras 19. Boa parte delas, entre 2003 e 2005 (veja arte). Diferentemente dos outros estados, o DF não tem municípios e, portanto, prefeituras. Conforme a Lei Federal n.º 4.545/64, cabe às RAs promover a coordenação dos serviços em harmonia com o interesse público local.

O administrador das Cidades, Irio Depieri, explicou que a administração regional é o braço do governo voltado para o atendimento às necessidades da população. “O caminho sempre é a administração para qualquer que seja a queixa. Se é falta de iluminação pública, encaminhamos o pedido para a CEB (Companhia Energética de Brasília). Se é educação, recorremos à Secretaria de Educação e, assim, sucessivamente”, explicou.

Para moradores, marco importante
Mais de 20 anos se passaram desde que o chacareiro Djair Bernado da Silva, 70 anos, e Walter Rezende, 61 anos, criador de pombos-correio, chegaram a Vicente Pires. Eles contam que receberam a terra do governo e que se lembram de um tempo em que a região toda era um imenso cerrado. As casas que construíram não contavam com luz elétrica, esgoto ou mesmo telefone. “Nem rua tinha. Os próprios moradores tiveram que abrir caminho pelo meio do mato”, contou Djair. “Só no final da década de 80, que começaram a ocupar a região mais intensamente. Mas o boom de construções e o crescimento desenfreado ocorreu mesmo depois do ano 2000”, detalhou.

Vicente Pires, que leva o nome de um produtor rural que tinha posse da terra antes da criação do Distrito Federal, cresceu. Deixou de ser uma área habitada somente por produtores rurais para tomar ares de cidade. Ganhou ruas asfaltadas, escola e comércio. Mas faltava uma presença mais forte do governo local na área urbana. E os moradores ainda clamam pela regularização da área, objetivo que acreditam estar mais próximo com o reconhecimento de Vicente Pires como uma Região Administrativa. “Vivemos uma situação esquisita. O governo diz que não pode fazer nada na área porque não é regularizado. Mas na hora que me cobram o IPTU, eu tenho que pagar”, destacou Walter.

Melhorias
Glênio José da Silva, diretor da Associação Comunitária de Vicente Pires, acredita que a criação da nova Região Administrativa trará diversas melhorias para o local. “É um marco muito importante. O governo coloca um pé aqui dentro e, com isso, devemos ganhar mais máquinas e equipamentos para melhorar a infraestrutura da cidade”, afirmou. Como outros moradores, ele tem expectativa grande quanto à regularização dos terrenos da área. “Todos aqui sonham em ter as escrituras de suas casas. A instalação de uma Administração é o primeiro passo para chegar a esse objetivo”, acrescentou.

Resultado da última enquete

Na última enquete realizada aqui no blog perguntamos: "Qual o tamanho do seu lote em Vicente Pires?"

64% dos lotes têm 800 m2 ou mais

O resultado final foi:
38% tem 800 m2
28% tem 400 m2
26% tem mais de 800 m2
4% tem menos de 400 m2
2% mora em apartamentos

E tem nova enquete no ar. Fica sempre do lado direito do blog. Não deixe de participar, não precisa de cadastro.

Enfim, a vez de Vicente Pires

O título desse texto é do Jornal de Brasília, para se referir à aprovação, pela Câmara Legislativa, do projeto que cria a Região Administrativa do Vicente Pires (RA XXX).

Abaixo, matéria do DFTV de 25/04:

Vicente Pires se torna Região Administrativa
O local vai ser a 30ª Região Administrativa do DF. Um alívio para os moradores, que lutam há anos para regularizar o setor, que surgiu do parcelamento ilegal de área agrícola.

O local, que antes era de chácaras, virou setor habitacional há 10 anos. Atualmente, quase 70 mil pessoas moram em Vicente Pires. Quem vive no lugar, acha que ainda falta muita coisa. “As vias estão muito esburacadas, o escoamento da água da chuva é prejudicado, a segurança também precisa melhorar”, diz o publicitário Devanir Garcia. “A gente não tem água, não tem recolhimento de esgoto, o lixo fica muito tempo nas ruas. Temos essas dificuldades”, fala a secretária Michele Salaberre. A administração de Taguatinga é que cuida de toda a região. Mas, agora, Vicente Pires pode virar uma nova cidade. A Câmara Legislativa aprovou o projeto que cria a Região Administrativa de Vicente Pires, a 30ª do Distrito Federal. Mas, para que o local vire cidade, o governador, José Roberto Arruda, tem que sancionar a lei, e ainda é preciso definir a área de abrangência da nova Região Administrativa. Além da área urbana, Vicente Pires tem também a Colônia Agrícola Samambaia e os Núcleos Rurais como o Cana do Reino, que a Administração de Taguatinga quer incorporar. Outra questão que precisa ser resolvida é a posse das propriedades. Atualmente, 70% das terras são da União. Mas, para quem mora no local, o importante é que Vicente Pires ganhe autonomia administrativa. “Estamos aguardando que se faça um convênio entre a União e o Distrito Federal, para que a União repasse essas terras para o DF, e o dinheiro da venda seja revestido para a infraestrutura de Vicente Pires”, afirma o presidente Associação de Moradores, Dirsomar Chaves. “Com certeza, vai trazer benefícios para a comunidade. Acho que todos vão ganhar com isso”, opina o administrador de empresas Francisco Rinaldo.

Lívia Veiga

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E a farra continua

Esse blog não podia deixar de mostrar a indignação com os fatos que estão ocorrendo no Congresso Nacional, inclusive com políticos que representam o Distrito Federal.
É babá paga com dinheiro público, passagem aérea para namorado de filha, conta de telefone de 14 mil reais gasto pela filha.
Dá nojo.

Recomendo os sites abaixo para acompanhar de perto esses escândalos:

Congresso em Foco - http://congressoemfoco.ig.com.br/
Folha de São Paulo - http://www.folha.uol.com.br/

E para quem quer passagens aéreas grátis tem esse:
Voe Congresso - http://voecongresso.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Em 9 de maio, vacine seu cão

Notícia do site Brasília em Tempo Real:

Começa campanha de vacinação antirrábica
O Distrito Federal começa no dia 25 de abril a campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos da área urbana. A campanha será realizada nos dias 25 de abril e 9 de maio, em postos fixos instalados, em sua maioria, em frente a estabelecimentos como Centros de Saúde, Núcleo de Inspeção Sanitária, escolas públicas e privadas, comércios, praças, igrejas, residências.A vacinação contra raiva em cães e gatos ocorre geralmente em agosto e setembro, mas por causa de uma demora no repasse das doses pelo Ministério da Saúde no ano passado, a vacinação de 2009 foi adiantada. Na área urbana a campanha estava prevista para dezembro de 2008, logo depois da vacinação na área rural realizada no dia 22 de novembro, mas segundo Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde não ocorreu.A campanha é feita anualmente e a estimativa é que 240 mil animais recebam a dose. Há oito anos o DF não registra um caso de dengue, o foi em 2000. A raiva é uma doença transmitida por animais e atinge os mamíferos, inclusive o homem, e pode levar a morte. A transmissão da doença acontece quando o vírus da raiva, presente na saliva do animal infectado, penetra no organismo, através da pele ou mucosas. Isso pode acontecer por meio de mordidas, arranhões, lambidas ou pelo contato com a mucosa dos animais infectados.O que fazerAo identificar cães e gatos com suspeita de raiva os donos devem isolar os animais e procurar ajuda especializada. No caso de uma pessoa ser agredida por qualquer animal ela deve lavar imediatamente a ferida e procurar um posto de saúde para tomar a vacina ou soro antirábico. Se a agressão for por cães e gatos os animais devem ser confinados por dez dias para observação de sintomas da doença. Se o animal morrer é preciso informar imediatamente o centro de zoonoses.

Serviço
25 de abril: Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Gama e Santa Maria.

9 de maio: Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste, Brazlândia, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico, Lago Norte, Varjão, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Guará I e II, Estrutural, Vicente Pires e C. A. Samambaia, Sobradinho I e II, Planaltina, Paranoá, Itapuã e Águas Claras.

Núcleo de animais domésticos 3341-1900