quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Obras da Caesb suspensas

Saiu no Jornal de Brasília de 28/09:

Vicente Pires
As obras de instalação da rede de água tratada do Setor Habitacional Vicente Pires foram suspensas, ontem, por determinação da Superintendência Regional do Ibama. A paralisação prejudica mais de 45 mil moradores do local, que continuarão se utilizando de água contaminada colhida nos poços e cisternas.A Federação das Associações dos Condomínios Horizontais (Facho) vai entrar com ação popular contra o Ibama, para que o embargo seja suspenso e as obras retomadas, o mais rápido. A informação é do presidente da Facho, Adilson Barreto. Para ele, a instalação da rede de água não pode estar atrelada à demolição de casas e construções instaladas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) do local.O secretário de Comunicação Social do GDF, Marcus Vinicius Bucar Nunes, disse, ontem, que no dia 17 de outubro, será apresentado novo cronograma de demolições das ocupações das APPs, do Córrego Vicente Pires, à procuradora da República no DF, Ana Paula Mantovani.Com investimentos de R$ 45,5 milhões, de recursos próprios e empréstimo da Caixa Econômica Federal, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) já concluiu parte do sistema de abastecimento de água do setor habitacional. Edificou dois reservatórios com capacidade para 12 milhões de litros, e duas estações elevatórias.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Ninho de sabiás adia derrubada


O que vai aparecer de ninho em telhado de casas do Vicente Pires...
Essa é do Jornal de Brasília de 20/09

Siv-Água só vai exigir a demolição após a saída das aves
Luciene Cruz

Após o aviso de notificação emitido pela Secretaria de Fiscalização e Atividades Urbanas (Sefau) na semana passada, ontem foi a vez do Sistema Integrado de Vigilância, Preservação e Conservação de Mananciais (Siv-Água) conferir se os chacareiros de três propriedades autuadas em Vicente Pires obedeceram à determinação de derrubar galinheiros, currais, canis e depósitos construídos em Áreas de Preservação Permanente (APP). No entanto, apenas um cumpriu a notificação e em parte, já que três filhotes de sabiá resolveram se abrigar no local.O chacareiro Nélio Augusto de Moraes, 55 anos, proprietário da chácara 48, preferiu não criar problemas com a Justiça. Os destroços da construção do criatório de suínos, esparramados pelo chão, comprovavam a recente derrubada. "Quero sossego, não quero problemas. Não vou enfrentar o sistema", disse. Entretanto, ainda falta demolir dois depósitos. O ninho de filhotes com três sabiás adiou a remoção. "Não podemos causar um impacto maior do que já existe. Vamos esperar os passarinhos saírem para exigir a demolição", explicou o gerente de Operações do Siv-Água, Rafael Moraes. Os proprietários das chácaras 35 e 36, no entanto, não cumpriram as determinações no prazo hábil de cinco dias. "Já que houve descumprimento das notificações, vamos planejar operações de derrubadas a partir da semana que vem", avisou o gerente do Siv-Água.IndignaçãoApesar de cumprir as determinações legais, Nélio Augusto não concorda com as derrubadas. "Minha família está aqui há mais de 20 anos. Todos os outros profissionais que vistoriaram o local nunca disseram nada e dessa vez vieram com o aviso de demolição. Quando cheguei tinha um monte de gente dentro da minha chácara. Sempre preservei o local, não deveria acontecer isso", reclamou. Ao todo, 110 metros quadrados da propriedade serão demolidos.As chácaras foram notificadas por construir próximo de nascentes e veredas (solo encharcado). O mínimo exigido para manter a proteção ambiental é 50 metros de distância. A intenção das derrubadas é minimizar os efeitos provocados pelas construções no meio ambiente. Por esse motivo, no início de novembro está previsto o replantio das áreas degradadas. "Vamos fazer um reflorestamento, recuperar essas áreas posteriormente e plantar espécies nativas", finalizou Rafael Moraes. As inspeções e derrubadas só serão retomadas na próxima semana e seguem o cronograma de atuação no local.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Notícia sobre o Taguapark

Será que um dia teremos um parque de verdade como o de Águas Claras, aqui colado ao Vicente Pires? Agora essa idéia de colocar clínica, shopping e cinema no parque tá furada. Parque é parque, precisa é de pista de corrida, ciclovia, quadras de esporte e quiosques de lanche, simples assim.
Saiu no Jornal de Brasília.

Taguapark em debate Audiência pública irá discutir a ocupação do parque sem que isso interfira no meio ambiente. Espaço, de 1 milhão de m², ainda é um terreno vazio

Os moradores de Taguatinga e das regiões próximas ainda vão ter esperar até poder desfrutar da nova área de lazer da cidade. O espaço de 1 milhão de metros quadrados, destinado à construção de um complexo de lazer, cultura, educação e prática de esportes, conhecido como Taguapark, ainda não tem previsão para ficar pronto. Um ano e oito meses após a sua inauguração (que ocorreu em 16 de janeiro de 2005), o local ainda é um terreno vazio. Entretanto, existe possibilidade das obras avançarem. No dia 3 de outubro, acontece a primeira audiência pública para discutir a questão ambiental do Taguapark. A reunião tem como objetivo definir como a área, localizada no início do Pistão Norte até a entrada da Estrutural, deve ser ocupada sem interferir no meio ambiente. O administrador de Taguatinga, Márcio Guimarães, dá a aprovação do espaço como certa. "Não tenho dúvidas que o projeto será aprovado. Todo mundo é a favor. Taguatinga não tem área de lazer e nem espaço cultural", afirmou. Até o momento, o Taguapark tem R$ 1,2 milhão destinados à área. Mas esse valor está de posse da Secretaria de Obras que vai usar toda a verba para cercar o espaço. DiscórdiaO destino do dinheiro é motivo de discórdia entre a administração de Taguatinga e a Secretaria de Obras. "Sou completamente contra usar o dinheiro para construir cerca. Vão cercar o nada. Esse dinheiro deveria ser usado para iniciar as obras. Ser investido, por exemplo, em infra-estrutura. Ter algo no parque para que a população possa usar", sugeriu o administrador.Parte do espaço destinado ao Taguapark já possui um cercamento, instalado de forma provisória em uma extensão de aproximadamente 20 quilômetros. "Vão cercar o que já está cercado. Sou contra tudo isso", disparou Guimarães. Ironicamente, dentro do espaço destinado ao complexo de lazer ainda existe uma placa com os dizeres: Área Pública. Do lado de dentro da cerca há uma série de placas de propaganda. E no local onde está prevista a implantação de benfeitorias à comunidade, como quadra de esportes e espaços de lazer, existe apenas um campo de futebol de areia improvisado e de forma precária.
Área tem 100% de Cerrado
"Existe hoje 100% de Cerrado. A obra vai partir do zero". Essa é a resposta do administrador de Taguatinga, Márcio Guimarães, quando questionado sobre o Taguapark. No plano original estão previstas as construções de teatros, ginásios, quadras de esportes, cinemas, shopping, clinícas, parque de exposições, lojas, escritórios, entre outros. As obras serão feitas por empresas particulares, após passarem pelo processo de licitação.Segundo o administrador, o complexo cultural e esportivo é o mínimo a ser feito para atender a população que circula na cidade diariamente. "Taguatinga dorme com 300 mil habitantes. No entanto, mais de um milhão de pessoas passam por aqui diariamente e não contam com lazer".Um ano e oito meses após a inauguração do espaço, os únicos investimentos foram a construção de uma ciclovia de 2,7 quilômetros e o cercamento provisório. Motivo de discussão entre a Administração de Taguatinga e a Secretaria de Obras. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), responsável pelo terreno, informou, por sua Assessoria de Imprensa, que montou uma comissão para realizar os estudos técnicos na área para verificar a questão da licença ambiental.

Notícia do Jornal de Brasília 13/09/2006

Moradores de Vicente Pires são notificados

A Secretaria de Fiscalização e Atividades Urbanas (Sefau) deu um prazo de cinco dias a três proprietários das chácaras 36, 38 e 48 da Colônia Agrícola Vicente Pires para que eles derrubem os galinheiros, currais e canis construídos em Áreas de Preservação Permanente (APP). As notificações foram feitas, na manhã de ontem. Dois muros também foram derrubados na chácara 52, lote 13. O muro dos fundos do lote, de 20 metros quadrados, estava dois metros dentro do córrego. O proprietário não estava no local. Os moradores notificados reclamaram. "Fui pega de surpresa. Vou procurar os meus direitos", avisou Nilza Gomes Domiense Lara, proprietária de um curral da chácara 36, que será alvo de ação da força-tarefa do GDF, caso não seja derrubado no tempo previsto. Segundo o gerente e comandante da força-tarefa do Sistema Integrado de Vigilância, Preservação e Conservação de Mananciais (Siv-Água), Rafael Moraes, as construções estão em solo de vereda (hidromórfico). O proprietário da chácara 48, Nélio Augusto de Morais, ficou surpreso com a notificação. "Essa chácara tem mais de 20 anos e nunca reclamaram de nada. Por que hoje estão reclamando?", questionou. Um dos motivos da notificação foi a construção de um galinheiro e dois depósitos de 50 metros quadrados próximos à nascente d'água."As construções devem estar a um raio de 50 metros das nascentes. Aqui está há menos de 20", alegou um dos agentes do Siv-Água. As derrubadas no local estão previstas para terminar em 13 de outubro.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Delegacia em Vicente Pires

Boa notícia.
Vi uma faixa na rua 4 próxima à Feira do Produtor dizendo que ali está sendo construída a Delegacia de Polícia de Vicente Pires.
No local há uma construção em andamento além de restos do antigo posto da PM que ficava na EPTG.
Então se algum candidato prometer que vai construir num mandato futuro a delegacia de Vicente Pires está atrasado, porque ela já está saindo do papel.