quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Notícia sobre o Taguapark

Será que um dia teremos um parque de verdade como o de Águas Claras, aqui colado ao Vicente Pires? Agora essa idéia de colocar clínica, shopping e cinema no parque tá furada. Parque é parque, precisa é de pista de corrida, ciclovia, quadras de esporte e quiosques de lanche, simples assim.
Saiu no Jornal de Brasília.

Taguapark em debate Audiência pública irá discutir a ocupação do parque sem que isso interfira no meio ambiente. Espaço, de 1 milhão de m², ainda é um terreno vazio

Os moradores de Taguatinga e das regiões próximas ainda vão ter esperar até poder desfrutar da nova área de lazer da cidade. O espaço de 1 milhão de metros quadrados, destinado à construção de um complexo de lazer, cultura, educação e prática de esportes, conhecido como Taguapark, ainda não tem previsão para ficar pronto. Um ano e oito meses após a sua inauguração (que ocorreu em 16 de janeiro de 2005), o local ainda é um terreno vazio. Entretanto, existe possibilidade das obras avançarem. No dia 3 de outubro, acontece a primeira audiência pública para discutir a questão ambiental do Taguapark. A reunião tem como objetivo definir como a área, localizada no início do Pistão Norte até a entrada da Estrutural, deve ser ocupada sem interferir no meio ambiente. O administrador de Taguatinga, Márcio Guimarães, dá a aprovação do espaço como certa. "Não tenho dúvidas que o projeto será aprovado. Todo mundo é a favor. Taguatinga não tem área de lazer e nem espaço cultural", afirmou. Até o momento, o Taguapark tem R$ 1,2 milhão destinados à área. Mas esse valor está de posse da Secretaria de Obras que vai usar toda a verba para cercar o espaço. DiscórdiaO destino do dinheiro é motivo de discórdia entre a administração de Taguatinga e a Secretaria de Obras. "Sou completamente contra usar o dinheiro para construir cerca. Vão cercar o nada. Esse dinheiro deveria ser usado para iniciar as obras. Ser investido, por exemplo, em infra-estrutura. Ter algo no parque para que a população possa usar", sugeriu o administrador.Parte do espaço destinado ao Taguapark já possui um cercamento, instalado de forma provisória em uma extensão de aproximadamente 20 quilômetros. "Vão cercar o que já está cercado. Sou contra tudo isso", disparou Guimarães. Ironicamente, dentro do espaço destinado ao complexo de lazer ainda existe uma placa com os dizeres: Área Pública. Do lado de dentro da cerca há uma série de placas de propaganda. E no local onde está prevista a implantação de benfeitorias à comunidade, como quadra de esportes e espaços de lazer, existe apenas um campo de futebol de areia improvisado e de forma precária.
Área tem 100% de Cerrado
"Existe hoje 100% de Cerrado. A obra vai partir do zero". Essa é a resposta do administrador de Taguatinga, Márcio Guimarães, quando questionado sobre o Taguapark. No plano original estão previstas as construções de teatros, ginásios, quadras de esportes, cinemas, shopping, clinícas, parque de exposições, lojas, escritórios, entre outros. As obras serão feitas por empresas particulares, após passarem pelo processo de licitação.Segundo o administrador, o complexo cultural e esportivo é o mínimo a ser feito para atender a população que circula na cidade diariamente. "Taguatinga dorme com 300 mil habitantes. No entanto, mais de um milhão de pessoas passam por aqui diariamente e não contam com lazer".Um ano e oito meses após a inauguração do espaço, os únicos investimentos foram a construção de uma ciclovia de 2,7 quilômetros e o cercamento provisório. Motivo de discussão entre a Administração de Taguatinga e a Secretaria de Obras. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), responsável pelo terreno, informou, por sua Assessoria de Imprensa, que montou uma comissão para realizar os estudos técnicos na área para verificar a questão da licença ambiental.

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