quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Só agora o DER percebeu que sem acostamento a EPTG pára

DER toma medidas paliativas para reduzir transtornos na EPTG
CorreioWeb 06/12/2007
Os problemas de contenção de veículos na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG), principalmente em horários de pico e quando chove no local, devem ser minimizados em poucos dias. É o que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) espera com as medidas paliativas que passou a adotar desde esta quarta-feira para diminuir os transtornos causados na via. Os problemas de engarrafamento no trânsito aumentaram após o início da construção de quatro viadutos na via, nas saídas de Águas Claras e Vicente Pires. A servidora pública Maria Abadia Lopes precisa utilizar a pista diariamente. Todos os dias, 150 mil veículos das cidades de Ceilândia, Taguatinga, Guará e Samambaia passam por lá. Ela conta que, por volta das 19h, o trânsito na região fica praticamente parado. “É horrível. Às vezes, eu prefiro pegar a Estrutural, porque na EPTG o trânsito não flui do Guará até o desvio das obras. Quando um carro dá problema ou um ônibus pára, é outro transtorno, porque não tem onde parar sem atrapalhar o trânsito”, aponta. Para esse tipo de problema, o DER quer criar um recuo fora da pista para os ônibus pararem. Hoje, eles usam a terceira faixa de rolamento, atrapalhando o fluxo de veículos quando param. Esse recuo será criado entre o Park Way e a saída para a EPTG. Entre as propostas já em andamento, está o aumento do tempo do sinal verde do semáforo próximo à entrada do Park Way e Arniqueiras. O tempo agora será de cinco minutos, não mais de quatro. Os pedestres terão apenas 20 segundos para atravessar. “Acho que essas medidas vão ajudar, sim. Pior não dá pra ficar”, avalia Maria Abadia Lopes. Em função das fortes chuvas que têm caído ultimamente, o DER estuda também criar uma nova rede coletora, que vai desviar o fluxo das águas pluviais vindas da região de Vicente Pires para o córrego Vicente Pires. Segundo o DER, não há previsão de até quando essas propostas entrarão em vigor. A intenção é avaliar se surte efeito e se for o caso mantê-las.

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