É uma notícia um pouco antiga do Correio Braziliense, mas vale pela informação.
Soluções no papel(29/05/2006 - 07:53)
Para solucionar o problema dos congestionamentos na EPTG, a Secretaria de Infra-estrutura e Obras do Distrito Federal e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) prevêem a construção da via Interbairros, que vai ligar Ceilândia ao final da Asa Sul. O trecho que liga Águas Claras à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), orçado em R$ 207 milhões segundo a Administração de Águas Claras, já está registrado no Mapa Rodoviário do DF há mais de quatro anos (veja mapa). De acordo com o secretário de Infra-estrutura do GDF, Genésio Tolentino, o projeto está na fase final e só falta conseguir a liberação da verba pelo GDF. Outra solução prevista é a construção de um viaduto na entrada para a Estrada Parque Vicente Pires, na EPTG. “Quem vem de Taguatinga vai passar por cima do viaduto. Quem sai de Águas Claras e Vicente Pires, usará a parte de baixo”, detalha o administrador de Águas Claras, Ilton Mendes. Para ele, duas obras “fundamentais e urgentes”. De acordo com o professor Paulo César Marques, coordenador do Programa de Pós-graduação em Transportes da Universidade de Brasília (UnB), o grande aumento no fluxo com a criação de Águas Claras não estava previsto porque a cidade foi projetada para ser usuária do metrô. “As pessoas não utilizam o metrô porque ele é mal integrado com a cidade”, explica Marques. Para ele, a principal solução para o problema da cidade de Águas Claras é o investimento no metrô. “Pode-se até pensar em transformar intercessões em trevos e viadutos, mas seria uma opção cara e temporária. O ideal é melhorar o atendimento do metrô.” Horário limitado, estações inacabadas e falta de integração com outros meios de transporte são as principais reclamações de quem precisa usar o transporte hoje. Segundo os moradores de Águas Claras, o metrô só é funcional para quem trabalha próximo às estações da 114 Sul, da Galeria dos Estados e da Rodoviária – as únicas em funcionamento no Plano Piloto. Seis estações, construídas a cada duas quadras na Asa Sul, nunca foram ativadas. “Falta fazer o acabamento externo e, principalmente, construir as passagens subterrâneas para ligar as estações com as quadras 100 e 200”, explica o assessor da diretoria de operação do Metrô, José Soares de Pádua. Segundo ele, não há data prevista para que as estações sejam entregues. “A prioridade são as estações de Ceilândia. Temos que buscar o passageiro onde ele está, para depois distribuir no Plano”, afirma.
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