Essa notícia foi mais clara que a do Correioweb, já que citou em qual chácara ocorreu o fato, ainda mais que o Vicente Pires tem mais de 300 chácaras e não forma um único condomínio.
Publicada no dia 29/08:
Moradores impedem derrubada em Vicente Pires
Jairo Viana
Os moradores resistiram e frustraram a operação do governo para retirar ocupações irregulares no Setor Habitacional Vicente Pires. Na companhia de advogados e lideranças comunitárias, os moradores formaram uma barreira humana na entrada da chácara 21. Os fiscais do Siv-Água tentavam cumprir a ordem do primeiro dia do novo cronograma de demolições, apresentado, ontem, à procuradora da República no DF, Ana Paula Mantovani. No entanto, os fiscais encarregados da operação recuaram e desistiram de executar a ordem de desocupação da Área de Proteção Ambiental (APP) do condomínio irregular, localizado em frente ao Jockey Clube.Sob aplausos dos moradores, cerca de cem homens da PM, Siv-Água, Siv-Solo, Terracap, Secretaria de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros entraram em seus veículos e foram embora. "Recebemos ordem para cancelar a operação, pois não houve negociação com a comunidade", argumentou o gerente do Siv-Água, Rafael Moraes, que comandava a operação.De acordo com ele, no local seriam retirados apenas muros, cercas, galinheiros e outras ocupações que estivessem sobre solo de vereda, a menos de 50 metros de nascentes e de 30 metros dos cursos d´água, edificações proibidas por lei. "Aqui não existe qualquer casa construída dentro destas áreas", informou o gerente. Segundo o presidente da Associação Comunitária de Vicente Pires (Arvips), Dirsomar Chaves, os fiscais queriam derrubar construções que ficam fora da APP e que não estão incluídas no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do setor habitacional.Os advogados da Arvips, Jean Paulo Francisco e Dante Verdi, eram os mais alterados. Ameaçavam prender quem "se atrevesse a atravessar o portão do condomínio irregular". Ontem, eles perderam o recurso no qual pretendiam cassar a liminar da juíza da 21ª Vara Federal, Raquel Chiarelli, que permitia a demolição das construções irregulares.
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