Saiu no Correioweb de 26/07/2006:
11h35-A resistência dos moradores das Áreas de Proteção Permanente (APP) de Vicente Pires em desocupar a área já atrasa o processo de regularização do local. O Sistema Integrado de Vigilância, Preservação e Conservação de Mananciais (Siv-Água) teve que suspender as derrubadas de seis ocupações, previstas para esta manhã. Segundo o gerente de operações do Siv-Água, Rafael Moraes, as construções que seriam demolidas estavam habitadas. “Como não podemos derrubar casas com famílias sem autorização, tivemos que interromper a operação. Os moradores ficam provisoriamente no local para evitar a derrubada”, explica Moraes.
O Siv-Água explica que vai informar o Ibama sobre o problema para que o órgão notifique as famílias. Elas serão obrigadas a deixar as áreas ocupadas. No entanto, o processo pode demorar até três meses. Segundo levantamento do Siv-Água, Vicente Pires tem cerca de 260 lotes em Áreas de Preservação Permanente. Desses 59,55% tem construções prontas, o que facilita os moradores se manterem no local.
O Ibama exige que 1,6 mil casas que ficam em áreas de proteção na Vicente Pires sejam derrubadas. Caso contrário, as licenças ambientais concedidas pelo órgão, inclusive a que permite a implantação de redes de água, serão cassadas. O Siv-Água promete entregar o plano de derrubadas ao Ibama até esta quinta-feira. A previsão do órgão era demolir 30 edificações até a próxima semana. No entanto, apenas um muro e uma casa foram derrubados nesta terça.
De onde o Ibama tirou que quer derrubar 1,6 mil casas? É muita casa em pouco espaço.
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