O título desse texto é do Jornal de Brasília, para se referir à aprovação, pela Câmara Legislativa, do projeto que cria a Região Administrativa do Vicente Pires (RA XXX).
Abaixo, matéria do DFTV de 25/04:
Vicente Pires se torna Região Administrativa
O local vai ser a 30ª Região Administrativa do DF. Um alívio para os moradores, que lutam há anos para regularizar o setor, que surgiu do parcelamento ilegal de área agrícola.
O local, que antes era de chácaras, virou setor habitacional há 10 anos. Atualmente, quase 70 mil pessoas moram em Vicente Pires. Quem vive no lugar, acha que ainda falta muita coisa. “As vias estão muito esburacadas, o escoamento da água da chuva é prejudicado, a segurança também precisa melhorar”, diz o publicitário Devanir Garcia. “A gente não tem água, não tem recolhimento de esgoto, o lixo fica muito tempo nas ruas. Temos essas dificuldades”, fala a secretária Michele Salaberre. A administração de Taguatinga é que cuida de toda a região. Mas, agora, Vicente Pires pode virar uma nova cidade. A Câmara Legislativa aprovou o projeto que cria a Região Administrativa de Vicente Pires, a 30ª do Distrito Federal. Mas, para que o local vire cidade, o governador, José Roberto Arruda, tem que sancionar a lei, e ainda é preciso definir a área de abrangência da nova Região Administrativa. Além da área urbana, Vicente Pires tem também a Colônia Agrícola Samambaia e os Núcleos Rurais como o Cana do Reino, que a Administração de Taguatinga quer incorporar. Outra questão que precisa ser resolvida é a posse das propriedades. Atualmente, 70% das terras são da União. Mas, para quem mora no local, o importante é que Vicente Pires ganhe autonomia administrativa. “Estamos aguardando que se faça um convênio entre a União e o Distrito Federal, para que a União repasse essas terras para o DF, e o dinheiro da venda seja revestido para a infraestrutura de Vicente Pires”, afirma o presidente Associação de Moradores, Dirsomar Chaves. “Com certeza, vai trazer benefícios para a comunidade. Acho que todos vão ganhar com isso”, opina o administrador de empresas Francisco Rinaldo.
Lívia Veiga
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