Veja na reportagem do DFTV de 16/09:
Caminhões irritam moradores de Vicente Pires
Proibidos de passar pela EPTG, caminhoneiros cortam caminho pala cidade. As ruas estreitas, sem sinalização e mal iluminadas não comportam o trânsito intenso.
Os moradores de Vicente Pires dizem que os caminhões começaram a passar por lá depois que foram proibidos de circular pela EPTG nos horários de pico.
“Eles trafegam para fazer a ponte entre a EPTG e a Estrutural, criando um transtorno viário extraordinário para as pessoas”, denuncia o presidente da Associação Comunitária Vicente Pires, Dirsomar Chaves.
Outra preocupação é com o risco de acidentes. Os ciclistas precisam redobrar a atenção. Como as calçadas são estreitas, os pedestres também correm perigo.
“Essa pista é muito estreita para o grande fluxo de veículos que existe. Quer dizer, ela é de mão dupla e mede praticamente sete metros. Sem falar do risco para as pessoas que trafegam à noite, pedestres. Não tem iluminação pública”, detalha o administrador Glênio José da Silva.
A moradora Kenya Nóbrega também lamenta pelo asfalto, que foi colocado há poucos meses. “Por ser um asfalto novo e que está em uso há dois ou três meses. Nós passamos por um verdadeiro caos, no período de chuva, e nos preocupamos com os moradores. Sabemos que o asfalto brasileiro não suporta caminhões pesados”, afirma.
O diretor-geral do DER, Luiz Carlos Tanezini, disse que os caminhões foram proibidos de passar pela EPTG nos horários de pico para desafogar o tráfego. Acrescentou que a medida vai continuar valendo.
“O correto seriam esses motoristas transitarem pelas DFs. Temos a DF-087, DF-097, a Estrutural e a DF-001. Se atalham em um bairro residencial, provavelmente devem estar fugindo de alguma fiscalização”, comenta Tanezini.
O gerente regional de Vicente Pires, Alberto Meireles, informou que infelizmente não há nada que se possa fazer quanto ao fluxo de caminhões no local. “Os motoristas têm direito de ir e vir. Como temos vias estreitas, estamos providenciando lombadas em várias ruas para que se possa, ao menos, diminuir a velocidade. O Detran também está sinalizando e indicando a velocidade máxima permitida”, disse.
Alberto Meireles afirmou ainda que a realidade da cidade hoje é outra: de região de chácaras a uma cidade com quase 70 mil habitantes. “Com isso, aumentou o trânsito e o número de caminhões trabalhando. Não há como fugir dessa realidade”, conclui.
Carolina Sette / Salvatore Casella
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